terça-feira, 24 de maio de 2016

BIOLOGIA: Filo #1 - Poríferos

   As esponjas pertencem ao grupo dos poríferos. Durante muito tempo foram consideradas como plantas, devido ao fato de viverem fixadas e terem uma aparente imobilidade. Atualmente são classificadas como Parazoários.
  • Eucariontes (possuem envoltório nuclear)
  • Pluricelulares (possuem mais de uma célula)
  • Heterótrofos
  • Assimétricos ou simetria radial
   Todos os representantes do filo Porifera são aquáticos, a maioria marinha. 
   São sésseis, isto é, vivem fixados ao fundo do ambiente como em rochas, corais ou conchas.
   São conhecidos como animais filtradores.

   Organização muito simples, uma vez que suas células não formam tecidos definidos e nem se agrupam em órgãos.

   Não há cavidade digestória nem sistema nervoso, sistema endócrino e sistema circulatório.

Pinacócitos: Formam revestimento externo do corpo.
Coanócitos: Células flageladas que formam a parede interna. Responsáveis pela captura e digestão de alimentos (em conjunto com os amebócitos). Os batimentos dos flagelos impelem a água, garantindo, assim, uma contínua circulação desta.
Amébócitos: Podem se transformar em outras células. Seria uma espécia de "célula tronco" da esponja.
Porócitos: Células que formam os poros da superfície do corpo, ou seja, óstios.
Escleroblastos: Células formadoras de espículas. As mesmas, juntamente com as fibras de espongina, formam a estrutura de formação do corpo, ou seja, o esqueleto do porífero.

 Nutrição: Digestão intracelular. Captura de alimento por meio dos amebócitos e substâncias distribuídas por difusão.

 Respiração: Feita por difusão direta dos gases (O2 e CO2) através da membrana plasmática.

 Reprodução: Assexuada >>> Brotamento ou Gemiparidade

Regeneração (mesma técnica de alguns equinodermos)

Gemulação (forma de sobrevivência em condições desfavoráveis na natureza)

Sexuada >>> Fecundação cruzada. Podem ser monoicas ou dioicas.



     Importância comercial: As esponjas produzem substâncias tóxicas como forma de defesa contra predadores. A partir desses produtos, têm sido obtidos vários medicamentos. O AZT, por exemplo, um medicamento contra o vírus da Aids, foi sintetizado a partir de substâncias químicas descobertas em uma esponja típica dos recifes de corais do Caribe.
Recentemente, foram descobertas as substâncias baliclonaciclamina e arenosclerina A, B e C, produzidas por esponjas, que têm ação citotóxica e antibiótica contra bactérias resistentes a antibióticos, como as que causam infecções hospitalares.
Na espécie Aplysina caissara, exclusiva do Brasil, foi detectado um alcaloide com propriedades antitumorais, ou seja, que pode ajudar a combater tumores.

Fontes: Editora Bernoulli, Sistema Poliedro de Ensino, Biologia Hoje Vol 2, Canal O Kuadro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário