sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Degradação de aminoácidos


Os aminoácidos em excesso daqueles necessários para os processos de biossíntese não podem ser nem armazenados, em contraste com ácidos graxos e a glicose, nem excretados. Com efeito, os aminoácidos em excesso são usados como fonte de energia metabólica. O grupo α-amino é removido, e o esqueleto de carbono resultante é convertido em algum intermediário metabólico principal. Os grupos amino obtidos dos aminoácidos em excesso são convertidos, em sua maior parte, em ureia, pelo ciclo da ureia, e seus esqueletos de carbono são transformados em acetil-CoA, acetoacetil-CoA, piruvato ou em um dos intermediários do Ciclo de Krebs. Os esqueletos de carbono são convertidos em glicose, glicogênio e gorduras.
Os aminoácidos em excesso daqueles necessários para os processos de biossíntese não podem ser nem armazenados, em contraste com ácidos graxos e a glicose, nem excretados. Com efeito, os aminoácidos em excesso são usados como fonte de energia metabólica. O grupo α-amino é removido, e o esqueleto de carbono resultante é convertido em algum intermediário metabólico principal. Os grupos amino obtidos dos aminoácidos em excesso são convertidos, em sua maior parte, em ureia, pelo ciclo da ureia, e seus esqueletos de carbono são transformados em acetil-CoA, acetoacetil-CoA, piruvato ou em um dos intermediários do ciclo do ácido cítrico. Os esqueletos de carbono são convertidos em glicose, glicogênio e gorduras.
A primeira etapa na degradação dos aminoácidos consiste na remoção do nitrogênio
Qual é o destino dos aminoácidos liberados com a digestão ou renovação das proteínas? A primeira convocação é para uso como unidades básicas de construção em reações de biossíntese. Todavia, aqueles que não são necessários como unidades básicas de construção são degradados a compostos capazes de entrar na via metabólica principal. Inicialmente o grupo amino é removido, e, a seguir, o esqueleto de carbono remanescente é metabolizado a glicose, a um dos vários intermediários do ciclo do ácido cítrico ou a acetil-CoA. O principal local de degradação dos aminoácidos nos mamíferos é o fígado
1ª Etapa (REMOÇÃO DO NITROGÊNIO/ TRANSAMINAÇÃO)
O grupo α-amino de muitos aminoácidos é transferido para o α-cetoglutarato (componente do Ciclo de Krebs) , formando glutamato. Esse processo ocorre com a ajuda de uma cofator (PLP) que carrega o grupamento amina.  As aminotransferases catalisam a transferência de um grupo α-amino de um α-aminoácido para um α-cetoácido.
            

2º Etapa: (DESAMINAÇÃO OXIDATIVA)
Nesse processo, o grupo amina que havia sido apenas deslocado dos aminoácidos para o glutamato precisa ser eliminado. Desse modo, o grupo é removido do glutamato por meio da enzima GLUTAMATO DESIDROGENASE, que é uma enzima específica do fígado e localiza-se nas mitocôndrias dos hepatócitos, assim como outras enzimas necessárias para a produção de ureia. Essa compartimentalização sequestra o íon amônio livre, que é toxico.



O TRANSPORTE DA AMÔNIA



Parte do NH4+ formado na degradação dos aminoácidos é consumida na biossíntese de compostos nitrogenados. Na maioria dos vertebrados terrestres, o excesso de NH4+ é convertido em ureia, que é então excretada. Esses organismos são denominados ureotélicos.
Nos vertebrados terrestres, a ureia é sintetizada pelo ciclo da ureia. Esse ciclo, proposto por Hans Krebs e Kurt Henseleit em 1932, foi a primeira via metabólica cíclica a ser descoberta. Um dos átomos do nitrogênio da ureia é transferido de um aminoácido, o aspartato. O outro átomo de nitrogênio provém diretamente do NH4+ livre, e o átomo de carbono deriva do HCO3– (produzido pela hidratação do CO2).



Amônia em excesso é convertida em um composto não tóxico (aminoácido glutamina) antes de ser exportada dos tecidos extra-hepáticos para o fígado ou para os rins.

No fígado, glutamina 
é convertida em glutamato com liberação de amônia, que posteriormente será transformada em ureia.


O ciclo da ureia

• Grupos amino não empregados para a síntese de novos aminoácidos ou de outros compostos nitrogenados são destinados à formação de ureia.
• Em mamíferos, a ureia é a principal forma de eliminação dos grupos amino na urina.
• Amônia livre liberada do glutamato é convertida em ureia pelo ciclo da ureia.
• Amônia é tóxica e sua concentração tem que ser diminuída.
• Principal função do ciclo da ureia é eliminar nitrogênio sob
formas menos tóxicas


1ª Etapa:

Carbamoil fosfato sintetase combina a amônia livre com bicarbonato formando o carbamoil fosfato na matriz mitocondrial.
• primeiro passo do ciclo da ureia.
• enzima reguladora.



Um dos átomos de nitrogênio da ureia é fornecido por amônia livre
e o outro pelo aspartato. Em mamíferos, a síntese da ureia ocorre no fígado, liberada no sangue sendo transportada até os rins para excreção na urina.
Regulação:

Quanto mais proteínas ingeridas na dieta, haverá um aumento do ciclo da ureia 

• Dieta principalmente proteica:
– Uso dos esqueletos carbônicos como combustível resulta na produção de muita ureia
Desnutrição severa:
– Quebra de proteínas musculares fornece a maior parte do combustível metabólico - produção de ureia aumenta












domingo, 12 de novembro de 2017

Síntese de lipídios - Parte 1 -


Os ácidos graxos são sintetizados por um complexo de enzimas denominado ácido graxo sintaseComo a alimentação ocidental típica atende nossas necessidades fisiológicas de gorduras e lipídios, os seres humanos adultos têm pouca necessidade de síntese de novo de ácidos graxos. Entretanto, muitos tecidos, como o fígado e o tecido adiposo, são capazes de sintetizar ácidos graxos, e essa síntese é necessária em determinadas condições fisiológicas. Por exemplo, a síntese de ácidos graxos é necessária durante o desenvolvimento embrionário e durante a lactação nas glândulas mamárias.síntese inapropriada de ácidos graxos no fígado de alcoólicos contribui para a insuficiência hepática.
O desafio bioquímico é ligar as unidades de dois carbonos e reduzir os carbonos para produzir palmitato, um ácido graxo C16.

. A síntese ocorre no citoplasma, diferentemente da degradação, que ocorre principalmente na matriz mitocondrial.. A cadeia de ácido graxo em crescimento é alongada pela adição sequencial de unidades de dois carbonos derivadas da acetil-CoA. O doador ativado das unidades de dois carbonos na etapa de alongamento é a malonil ACP. A reação de alongamento é impulsionada pela liberação de CO2.
O redutor na síntese de ácidos graxos é o NADPH, enquanto os oxidantes na degradação de ácidos graxos são o NAD+ e o FAD.

O alongamento pelo complexo da ácido graxo sintase é interrompido na formação do palmitato (C16). O alongamento subsequente e a inserção de duplas ligações são efetuados por outros sistemas enzimáticos.



Para a formação do ácido graxo, deve haver um acúmulo de glicose no organismo. Assim que ela passa pela glicólise formando o piruvato e depois do Ciclo de Krebs formando ATP, ainda haverá glicose que poderia repetir esse mesmo processo, mas, uma vez que exista energia suficiente produzida, essa glicose irá ser desviada do ciclo do ácido cítrico para o ciclo da formação de ácido graxo. 
Primeiramente, a glicose passa pelo processo de glicólise formando o piruvato que, para entrar na mitocôndria, sofre uma reação e se torna Acetil-CoA. Esse produto por sinal, se liga ao Oxaloacetato para a formação de Citrato na primeira etapa do Ciclo de Krebs. No entanto, o ATP irá inibir a ação do isocitrato desidrogenase, e o Citrato é desviado para a formação de ácido graxo. Essa produção ocorre no citosol, e não na mitocôndria. Para isso, o Citrato sai da organela e ganha uma CoA, formando Oxaloacetato e Acetil-CoA num tipo de reação inversa. O Acetil CoA será a molécula precursora da síntese de lipídios, passando por um processo anabólico. 

O PROCESSO DE SÍNTESE:
  1. Os dois primeiros carbonos da formação do ácido graxo são de origem do Acetil-CoA. Esses intermediários de ligam a uma proteína carregadora de acila, especificamente no terminal sulfidrila, e depois para outro terminal sulfidrila com um resíduo do aminoácido cisteína. 
  2. Ao ligar-se no ACP-S, o Acetil CoA perde a CoA e depois sobe para o CIS-S. 
  3. Entra uma molécula de Malonil-CoA que é produzida a partir de uma molécula de Acetil CoA com adição de CO2 e gasto de 1 ATP.
  4. O Malonil perde o CoA, se liga ao ACP,  e, ao liberar o CO2 impulsiona a ligação do Acetil ao Malonil, aumentando a cadeia de ácido graxo de dois a dois.
  5. As ligações duplas de Carbono com Oxigênio são desfeitas com ajuda do NADPH+H que acrescenta H na cadeia.
  6. Em seguida há saída de uma molécula de H2O
  7. Ao restar uma ligação dupla de Carbonos, entra mais uma molécula de NAPH+H.
  8. Assim, com a cadeia saturada, sobe para o CIS-S, e entra outra molécula de Malonil perdendo o CoA, e o ciclo recomeça até formar o Ácido Palmítico que possui 16 carbonos. 
Para realizar essa síntese, são gastos 8 Acetil CoA, 7 ATP e 14 NADPH

NADH X NADPH

Embora ambos sejam quase idênticos em estrutura, eles possuem funções diferentes.

NADH usa a energia livre proveniente da oxidação de metabólitos para sintetizar ATP (fosforilação oxidativa).

NADPH usa a energia para a biossíntese redutora de ácidos graxos e colesterol.


Degradação de Lipídios - Parte 2 - Corpos Cetônicos


A acetil-CoA formada na oxidação de ácidos graxos só entra no Ciclo de Krebs se a degradação de lipídios e de carboidratos estiver adequadamente equilibrada. A acetil-CoA precisa se combinar com o oxaloacetato para entrar no ciclo do ácido cítrico. Entretanto, a disponibilidade de oxaloaceto depende do suprimento adequado de carboidratos. Convém lembrar que o oxaloacetato é normalmente formado a partir do piruvato, o produto da degradação da glicose na glicólise. Se não houver disponibilidade de carboidratos, ou se estes forem inadequadamente utilizados, a concentração de oxaloacetato é reduzida, e a acetil-CoA não pode entrar no ciclo do ácido cítrico.
Essa dependência constitui a base molecular do adágio de que as gorduras queimam na chama dos carboidratos. No jejum ou no diabetes melito, o oxaloacetato, é consumido para formar glicose pela via gliconeogênica e, portanto, não está disponível para condensação com acetil-CoA. Nessas condições, a acetil-CoA é desviada para a formação de acetoacetato e D-3-hidroxibutirato. O acetoacetato, o D-3-hidroxibutirato e a acetona são frequentemente designados como CORPOS CETÔNICOS. Verifica-se a presença de níveis anormalmente altos de corpos cetônicos no sangue de diabéticos não tratados.


As reações ocorrem na matriz da mitocôndria nas células hepáticas. 
O fígado é o principal local de produção de acetoacetato e 3-hidroxibutirato. Essas substâncias difundem-se das mitocôndrias hepáticas para o sangue e são transportadas para outros tecidos, como o coração e os rins. O acetoacetato e 3-hidroxibutirato constituem combustíveis normais da respiração e são quantitativamente importantes como fontes de energia. Com efeito, o músculo cardíaco e o córtex renal usam preferencialmente o acetoacetato, em comparação com a glicose. Por outro lado, a glicose constitui a principal fonte de energia para o cérebro e os eritrócitos em um indivíduo bem nutrido, com uma dieta balanceada. Entretanto, o cérebro adapta-se à utilização de acetoacetato durante o jejum prolongado e na presença de diabetes melito. No jejum prolongado, 75% das necessidades energéticas do cérebro são supridos pelos corpos cetônicos. 

A ocorrência de níveis sanguíneos elevados de corpos cetônicos, que resulta de certas condições patológicas, é potencialmente fatal. A mais comum dessas condições é a cetose diabética em pacientes com diabetes melito insulinodependente. Esses pacientes são incapazes de produzir insulina. Conforme assinalado anteriormente, esse hormônio que normalmente é liberado depois das refeições sinaliza a captação de glicose pelos tecidos. Além disso, ele reduz a mobilização de ácidos graxos pelo tecido adiposo. A ausência de insulina tem duas consequências bioquímicas importantes. Em primeiro lugar, o fígado não pode absorver glicose e, em consequência, não pode fornecer oxaloacetato para processar a acetil-CoA derivada de ácidos graxos. Em segundo lugar, as células adiposas continuam liberando ácidos graxos na corrente sanguínea que são captados pelo fígado e convertidos em corpos cetônicos. Por conseguinte, o fígado produz grandes quantidades de corpos cetônicos, que são ácidos moderadamente fortes. O resultado consiste em acidose grave. A diminuição do pH prejudica a função tecidual, afetando mais gravemente o sistema nervoso central.


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Eletroquímica e Corrosão

1 - Procedimentos:

1.1 - Montagem da pilha de cobre e zinco (Pilha de Daniell)

Materiais:

2 Béqueres 50 ml
Ponte salina
Voltímetro
Placa de zinco
Placa de cobre
Fios condutores
Pinça

Soluções:

20 ml de sulfato de cobre
20 ml de sulfato de zinco

Primeiramente foram colocados em cada béquer uma quantidade de 20ml da solução de CuSO4 e ZnSO4. Em seguida, a ponte salina foi colocada entre esses dois béqueres fazendo uma ligação entre os mesmos, e, além disso entrando em contato com as duas soluções. Para a realização desse processo, a pinça foi trazida com o auxílio de uma pinça. Ao estabelecer essa ligação, as placas de cobre e zinco, já ligadas à uma extremidade do fio condutor e com seu terminal nos pólos de ligação do voltímetro, foram colocadas imersas nas soluções. Placa de Zn no béquer contendo ZnSO4 e placa de Cu no béquer contendo CuSO4. Em seguida foi realizada a leitura do voltímetro.

1.2 - Verificação qualitativa da tabela de potencial de oxidação

Materiais:

Tubo de ensaio
Prego
Palha de aço

Solução:

Sulfato de Cobre

Primeiramente foi colocado uma pequena quantidade da solução de CuSO4 no tubo de ensaio. Em seguida foi usado um prego previamente limpo com palha de aço. O mesmo foi deslizado ao longo do tubo até fica encoberto pela solução. A partir disso foram feitas as primeiras observações. Na segunda etapa do procedimento, foi depositado em um béquer uma pequena quantidade de ZnSO4. Em seguida, foi imerso nessa solução uma placa de cobre. Diante disso, foi anotado os resultados.

1.3 - Eletrólise

Materiais: 

Fonte de energia
Tubo em U
Eletrodo de grafite
Suporte
Fios condutores

Soluções:

Fenolftaleína
Amido
Iodeto de Potássio

Para o desenvolvimento desse experimento, foi necessário fixar o tubo em U no suporte e, em seguida, preenche-lo com a solução de Iodeto de potássio. Logo, os fios condutores quem fazem a ligação entre os grafites e os pólos positivo e negativo da fonte, foram colocados dentro do tubo. A partir disso os primeiros resultados foram obtidos. Em seguida. foram retirados os eletrodos de carbono. Assim que houve essa retirada, em um ramo do tubo, foram adicionadas gotas de fenolftaleína, e no outro ramos, gotas de amido. Diante disso foram obtidas mais resultados e análises desse procedimento.

1.4 - Verificação de áreas anódicas e catódicas:

Materiais:

Placa de ferro
Papel

Solução:

NaCl contendo K3[Fe(CN)6]
Fenolftaleína

Primeiramente a placa de ferro foi colocada sobre uma folha de papel. Em seguida, foram depositadas duas gotas da solução de NaCl contendo K3[Fe(CN)6], um indicador ferroxílico. A primeira obervação foi anotada. Em seguida, foi depositado duas gotas de fenolftaleína e as observações finais foram registradas.

1.5 - Corrosão galvânica

Materiais:

Vidro de relógio (2)
Peças de Ferro ligadas ao Cobre
Peças de Ferro ligadas ao Zinco

Solução:

NaCl contendo K3[Fe(CN)6]
Fenolftaleína

Primeiramente, cada vidro de relógio recebeu uma placa, e logo foram parcialmente recobertas com a solução de NaCl contendo K3[Fe(CN)6]. Ao longo do experimento foi possível observar as alterações na montagem realizada.


2.0 - Resultados e discussão:

2.1 -  Montagem da pilha de cobre e zinco (Pilha de Daniell)

Ao executar a montagem  da  pilha  de Daniell, foi obtido o valor de +1.10 V por meio do voltímetro ocorrendo desgaste do eletrodo de zinco e aumento do eletrodo de cobre e descolorimento da solução azul de sulfato de cobre (II). O desgaste e aumento  dos  eletrodos  não  foram tão presentes  devido  ao  curto  tempo  em  que  os  mesmos permaneceram  na  solução,  assim  como o  descolorimento  não  teve  efeito  significativo. A função da ponte salina é permitir a migração de íons de uma solução para a outra, de modo que o número de íons positivos e negativos na solução de cada eletrodo permaneça em equilíbrio. Nesse experimento, o zinco oxida e cobre reduz porque tem maior potencial de redução. 


Como a diferença de potencial foi positiva, trata-se de uma fenômeno espontâneo onde o dispositivo em que ocorre uma reação de oxirredução que produz corrente elétrica. 

2.2 - Verificação qualitativa da tabela de potencial de oxidação: 

Ao  mergulhar  o  prego  na  solução  de  CuSO4,  foi possível observar uma  camada avermelhada de cobre metálico sendo depositada sobre o prego, reforçando o fato de que é uma reação espontânea. Além disso, o resultado já era esperado,  uma vez que o potencial padrão de redução do ferro  é  menor  que  do   cobre. Isso mostra que  o  ferro  tem  maior  tendência  a  se  oxidar  que  o cobre,  logo  a  reação  deveria  ocorrer. 


Em seguida,  uma  lâmina  de  cobre  foi  colocada  em uma  solução  de  ZnSO4.  No entanto nenhuma reação ocorreu. Isso deve-se ao fato de que  o  potencial  padrão de redução do cobre é maior que o do zinco. Como  o  cobre  está  sólido,  só  poderia  oxidar-se,  mas não ocorre porque o zinco tem menor potencial de redução ou seja, tem maior tendência a se oxidar.

2.3 - Eletrólise

Primeiramente, fez-se uma  eletrólise do  KI (iodeto de potássio). Através  da  montagem  do tubo em U e da passagem de corrente elétrica pelos fios, ocorreu o movimento dos íons presentes na solução para os pólos de carga  oposta.
Observou-se  que  de  um  dos  lados  do  tubo  em  U  a  solução  se  tornava  amarelada. Isso ocorreu devido  ao  iodo  formado. Já no eletrodo que estava na outra abertura do tubo, houve liberação  de gás (H2). Em seguida, ao adicionar duas gotas de fenolftaleína à porção do eletrodo que havia liberação de gás,  a solução  ficou  rosa,  devido  a  presença  dos  íons  OH-. Adicionou-se  então, duas  gotas  de  dispersão  de  amido  à porção do tubo em U de cor amarelada, observando uma nova coloração entre azul escuro e preto. Isso ocorreu devido à interação do amido com o iodo.
Potássio + fenolftaleína = rosa
Iodo + amido = azul escuro/preto

2.4 - Verificação das áreas anódicas e catódicas

2.5 - Corrosão Galvânica












sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Degradação de Lipídeos - Parte 1 -

Os Ácidos Graxos:

  • São ÁCIDOS CARBOXÍLICOS de cadeia carbônica
  • Podem ser saturadas ou insaturadas
  • Porção POLAR: GRUPO ÁCIDO CARBOXÍLICO
  • Porção APOLAR: CADEIA CARBÔNICA
Resultado de imagem para ACIDOS GRAXOS
TRIACILGLICEROL:

Resultado de imagem para TRIACILGLICEROL

O triacilglicerol é a principal reserva de energia. São ácidos graxos acilados no glicerol. Um dos fatores que caracterizam essa função de reserva energética eficiente deve-se ao fato de que é uma molécula muito rica em hidrogênios e muito reduzida por sinal.
Cerca de 80% da energia requerida pelo coração e fígado vem da oxidação do ácido graxo.
Os ácidos graxos carregam mais energia por carbono porque são mais reduzidos, como já foi dito anteriormente. Além disso, eles carregam menos água porque são apolares em sua grande parte. Suas reservas são para longos períodos, enquanto a glicose e o glicogênio são reservas de liberação rápida para suprir um curto período. 

O PROCESSO DE DIGESTÃO DOS LIPÍDEOS:

Assim que ingeridos alimentos ricos em lipídeos, o processo digestivo irá ter inicio. Nesse caso em especial, as gorduras vão ser emulsificadas no intestino delgado, especificamente no duodeno, onde haverá a liberação de sais biliares, produzidos pelo fígado e armazenados na vesícula biliar, nessa porção do intestino. A bile não digere nada, ela apenas emulsifica essa gordura em partículas para que ela possa ser absorvida pelas vilosidades intestinais. Desse modo, os triglicerídeos são quebrados em ácidos graxos pela lipase que cliva essa ligação, e, assim que são absorvidos pela mucosa intestinal, são novamente transformados em triglicerídeos. Em seguida são transportados por lipoproteínas como o colesterol por meio do sistema linfático e sanguíneo até chegar aos tecidos e ser armazenado no tecido adiposo. 

O PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO (QUEBRA, DEGRADAÇÃO) DOS LIPÍDEOS:

Os triglicerídeos armazenados nos tecidos são liberados quando há uma mensagem emitida pelo fígado de que há uma baixa quantidade de glicose no sangue, e diante disse, o glucagon avisa que é necessário oxidar esse ácido graxo. A quebra dos triacilglicerídeos faz com que haja a formação de glicerol e ácidos graxos. O primeiro será enviado para o fígado para que seja realizado o processo de Gliconeogênese (produção de glicose a partir de compostos não glicídicos). O segundo se liga à proteína albumina q são enviados até os músculos para que ocorra a Beta Oxidação. 

A BETA OXIDAÇÃO:

Assim que os ácidos graxos chegam aos músculos, eles precisam entrar nas mitocôndrias dessas células musculares para realizar essa oxidação. No entanto, para conseguirem entrar na matriz mitocondrial, devem ser ativados por meio de uma ligação tioéster com a Coenzima A (CoA). 

Imagem relacionada

Assim que ligados à CoA, o ácido graxo livre se torna um Ácido Graxo Ativo, gastando duas moléculas de fosfato do ATP para que essa reação aconteça. (ATP ---> AMP). Logo em seguida, esse AcilCoA precisa entrar na mitocôndria, mas acaba encontrando uma barreira para atravessar a membrana mais interna da organela, que costuma ser impermeável para a maior parte dos compostos. Desse modo, o Acil deixa de se ligar com o CoA para ligar-se à Carnitina, formando a Acilcarnitina, que irá levar esse ácido graxo para a matriz mitocondrial. Chegando lá, o CoA volta a se ligar ao ácido graxo e a carnitina retorna à sua origem. Agora, poderá ser realizada a oxidação do ácido graxo.

REAÇÕES DA BETA OXIDAÇÃO:

1ª ETAPA:
Todo o processo ocorre ocorre no carbono B(beta) da molécula do ácido graxo, correspondente ao terceiro carbono da cadeia. Por isso o nome de beta oxidação. 
Primeiramente teremos formação de uma ligação dupla por desidrogenação, liberando FADH2 que é utilizado na cadeia respiratória.

2ª ETAPA:
Há a hidratação da dupla ligação.

3ª ETAPA:
Desidrogenação dependente de NAD+ e formação de NADH+H+

4ª ETAPA:
Clivagem por Tiolase. Perda de 2 Carbonos na forma de Acetil CoA, resultando em um AcilCoA de 14 Carbonos.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Isso significa que a cada ciclo dessa reação, o ácido palmítico de 16 Carbonos, vai perder 2 Carbonos na forma de Acetil CoA. Desse modo, serão necessário 7 CICLOS para que todo o ácido palmítico seja oxidado. No fim das contas teremos 8 moléculas de Acetil CoA liberadas, 7 FADH2 e 7 NADH.
A oxidação de ácidos graxos resulta na formação de 108 ATP, mas com um saldo de 106 ATP, devido ao gasto de 2 ATP's  na ativação do ácido graxo no início do processo. 

7 CICLOS
8 ACETILCOA
7 FADH2
7 NADH
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
OBSERVAÇÃO: Existem algumas exceções a esse esquema de oxidação. Por exemplo, o ácido palmítico que analisamos possui um número par de carbonos, e a cada ciclo um número par de acetil CoA é formado até que todos os carbonos são oxidados. Em caso de compostos com número ímpar, a oxidação ocorrerá da mesma maneira liberando carbonos de dois a dois, mas, quando o ácido graxo tiver 5 Carbonos na cadeia haverá a última liberação de acetil CoA e formação de Propionil CoA, um composto de 3 carbonos em sua composição. Em raros casos, esse Propionil CoA pode ser transformado em Succinil CoA, gerando o oxaloacetato no Ciclo de Krebs. Desse modo, o ácido graxo estaria gerando glicose por meio da gliconeogênese. Mas apenas em RAROS casos.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Especial Social #1 - É preciso lutar contra o preconceito.

17 DE MAIO É DIA INTERNACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA


''A data passou a existir em homenagem à retirada do termo “homossexualismo” da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990, e visa conscientizar a população sobre a luta dos homossexuais, transexuais e transgêneros. Infelizmente, em pleno século XXI ainda há quem ignore, discrimine e até agrida fisicamente representantes dessa classe, baseado em algo irracional e sem sentido: o ódio à diferença." por Cíntia Ferreira do GreenMe.

Resultado de imagem para homofobía no brasil

Fiquem com a reportagem especial da TV Brasil sobre o tema: Homofobia, até quando?


terça-feira, 16 de maio de 2017

BIOLOGIA: Métodos contraceptivos

Contracepção é o conceito utilizado quando pessoas com vida sexual ativa usam algum método para evitar a gravidez. Seguem alguns e suas principais ações. 

Métodos comportamentais: aqueles que envolvem o comportamento do casal. Dentre eles:

Abstinência sexual: consiste na não realização do ato sexual; impede o encontro de gametas e, assim, a gravidez.

Tabelinha: consiste em programar a realização do ato sexual em períodos mais distantes do suposto período fértil. É um método perigoso, pois sutis alterações no ciclo podem fazer a mulher achar que não está no período fértil, mesmo estando. 

Coito interrompido: nesse método, o ato sexual acontece sem a utilização de outros métodos contraceptivos, mas há a retirada do pênis no momento da ejaculação. É uma forma muito perigosa de se evitar a gravidez e não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.

Métodos de barreira: são aqueles que impedem o contato do espermatozoide com o óvulo por meio da utilização de um impedimento físico. Dentre eles estão:

Preservativo masculino: Conhecido popularmente como camisinha, esse é um contraceptivo feito de látex e que envolve o pênis. O sêmen fica retido no interior da camisinha e não é eliminado na vagina. Esse procedimento previne não só uma gravidez indesejada, mas também muitas doenças sexualmente transmissíveis. 

Camisinha feminina: é uma bolsa de plástico fino e resistente com dois anéis, sendo um preso na borda e o outro móvel dentro da bolsa; este deve ser introduzido na vagina. A camisinha feminina tem a mesma função da masculina, pois impede o contato da vagina com o pênis nas relações sexuais, impedindo o contato com os espermatozoides (e ocorrência de gravidez) e também prevenindo contra DST's.












Diafragma: artefato de látex, colocado no fundo da vagina antes de cada relação sexual, atua como uma barreira à passagem de espermatozoides em direção ao útero; pode ser associado ao uso de creme espermicida (que mata os espermatozoides). Esse método NÃO previne contra as DST's.

Dispositivos intrauterino: também chamado de DIU, esse dispositivo é instalado no útero por um médico, impedindo a nidação do embrião por meio das alterações das condições uterinas. Caso haja fecundação, o DIU impedirá que o embrião se fixe no útero. Ademais, não previne as DST's.







Métodos hormonais: são aqueles nos quais há a utilização de hormônios  para que não ocorra a liberação de óvulos, a fecundação ou a nidação. São métodos que não previnem DST's. Alguns deles são:

Pílula anticoncepcional: é um medicamento que contém estrógeno e progesterona. Sua ingestão pela mulher mantém o nível desses hormônios, o que inibe a hipófise de produzir o FHS; dessa maneira, não ocorre a maturação de folículos ovarianos e a mulher não ovula. No período em que há interrupção da ingestão da pílula, a concentração de progesterona cai e isso desencadeia a menstruação. Antes de ocorrer o flashback negativo, que estimularia o início da produção de FHS, a mulher inicia uma nova cartela de anticoncepcional, mantendo a prevenção contra a gravidez. 

Pilula do dia seguinte: método usado quando há relação sexual sem prevenção contraceptiva ou se o método utilizado falhar (por exemplo, a camisinha estourar). Ela funciona agindo antes de a gravidez ocorrer. Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento dificultará a sua ocorrência. Se a fecundação já tiver ocorrido, provocará a descamação da parede uterina, impedindo a nidação. Caso o embrião já esteja implantado, ou seja, a gravidez já tenha iniciado, a pílula não tem efeito algum. A pílula do dia seguinte é um medicamento que pode ocasionar efeitos colaterais, e por isso NÃO deve ser usada como anticoncepcional de rotina.


Métodos cirúrgicos: são aqueles nos quais há intervenção cirúrgica para que não ocorra a liberação de óvulos pela mulher ou espermatozoides pelo homem. São métodos que não previnem DST's e que devem ser utilizados por quem realmente não pretende mais ter filhos, já que sua reversão exige uma nova cirurgia e, em muitos casos, é impossível de ser feita.

Laqueadura tubária: é a remoção ou amarração cirúrgica de um segmento de cada tuba uterina, impedindo a passagem de ovócitos com o útero; assim, não ocorre o encontro destes com o espermatozoides. Esse procedimento não interfere na secreção dos hormônios ao longo do ciclo menstrual. 


Vasectomia: é a remoção ou amarração cirúrgica de um segmento de cada canal deferente. Os espermatozoides são produzidos, mas não há a sua eliminação pela uretra, sendo eles reabsorvidos pelo epidídimo e pelos canais deferentes. Esse método não interfere na síntese de testosterona nem na secreção de líquidos seminais durante a ejaculação.



Resultado de imagem para gravida de taubate
Faça da contracepção um hábito para evitar a transmissão de doenças e também aquela gravidez indesejada! ;) 


Fonte: Sistema de Ensino Poliedro, Biologia Hoje - vol 1, canal Animalzinho Humano e SCbr

quinta-feira, 27 de abril de 2017

REDAÇÃO: Como fazer uma produção textual padrão ENEM #1 - [Introdução]

Inicialmente precisamos entender mais sobre o tipo textual exigido pelo Exame Nacional do Ensino Médio, e como o texto dissertativo-argumentativo é importante para a formação do cidadão crítico. 

DISSERTAÇÃO

Dissertar quer dizer analisar criticamente, discutir um tema, opinar e debater sobre um assunto de maneira ordenada (começo, meio, fim) e usando uma linguagem que se distancie da norma popular, coloquial, mas que condene o pedantismo, o purismo e o preciosismo. Ou seja: analisar, escrever sobre um tema que nos seja oferecido usando preferencialmente a linguagem com a qual nos comunicamos (norma-padrão), mas sem gírias, palavrões e lugares-comuns, os quais empobrecem o texto. 

1- Argumentativa
Acontece quando, ao escrever, nos dispomos a refletir sobre assuntos enfocados usando pontos de vista pessoais, aproximando ou correlacionando os fatos a fim de que cheguemos facilmente a uma conclusão. Entre as maneiras de dissertar, é considerada sofisticada: a visão sobre os fatos discutidos é crítica, há evidências e juízos que são trazidos à luz de maneira analítica. 


INTRODUÇÃO

"A introdução é responsável por levar o leitor para dentro do texto. Isso significa que dentro dos limites do texto dissertativo-argumentativo, você precisa contextualizar a temática proposta pela banca de forma histórica, cultural, por meio de flashes, conceitos e até tradicionalmente apresentando o temainserindo o leitor no recorte feito pela banca. Além disso, é importante que você, aluno, apresente a teseou seja, a opinião global do seu texto, necessária em uma redação argumentativa, que exige posicionamento por parte do autor. Essa tese pode, de forma sugestiva, apresentar os porquês do posicionamento ou, por meio da exposição dos argumentos, adiantar o que será defendido durante o texto". Esses são os famosos e importantíssimos operadores argumentativos. Geralmente são escolhidos no mínimo dois, pois poderão ser discutidos nos parágrafos de desenvolvimento de maneira organizada e linear. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Agora, vamos aos passos para montar sua primeira introdução padrão ENEM:

1º Passo: Apresentação do assunto, usando uma estratégia: 
  • alusão histórica;
  • citação literária;
  • definição;
  • descrição do cenário;
  • alusão a uma reportagem ou pesquisa;
  • fragmento de música ou poesia;
  • perguntas;
  • oposição ou palavra de impacto;
  • alusão a uma produção cultural.

2º Passo: Utilizar os elementos articuladores. (Nesse caso é sempre bom ter uma listagem do mesmos para que você consiga escolher aquele que melhor se encaixa na construção do texto ou aquele que você tenha mais segurança ao utilizar).

São eles: [no entanto, entretanto, porém, por isso, portanto, logo, dessa forma, assim, dessa maneira, na atual conjuntura, isso, essa situação, essa realidade...]


3º Passo: Uma breve apresentação dos porquês da delimitação ou do posicionamento. Esse processo ''fornecerá'' elementos para que o segundo e o terceiro parágrafos sejam desenvolvidos, visto que esses porquês implícitos serão ''transformados'' em tópicos frasais. 



Para concluirmos essa aula, temos alguns exemplos prontos de introdução para diferentes possíveis temas que possam aparecer no mais diversos vestibulares e entre eles o ENEM.


PRECONCEITO NAS REDES SOCIAIS
''A história revela que o preconceito sempre esteve presente. Exemplo lamentável disso foi Adolf Hitler, que, no século XX, tentou impor a raça ariana, considerada pelo ditador a linhagem mais pura dos seres humanos. Na atual conjuntura, o preconceito se mostra disseminado de várias formas e, devido ao avanço da tecnologia, essa atrocidade também está nas redes sociais. Portanto, é imprescindível averiguar os motivos que alimentam essa prática, a fim de que medidas sejam adotadas e o mundo virtual não continue sendo uma ferramenta de divulgação de intolerância.'' Escrito pelo meu professor de Língua Portuguesa e Produção Textual e também corretor do ENEM.

PRECONCEITO RACIAL / ECOS DA ESCRAVIDÃO
''"Liberdade, liberdade! Onde você está?/ Pois eu preciso de você também!/ Eu quebro as correntes sozinha/ Não vou deixar minha liberdade queimar no inferno''. Nesses versos traduzidos, a cantora norte-americana Beyoncé aborda o período de escravidão nos Estados Unidos e exalta a voz da mulher negra diante do histórico de sofrimento vivenciado pela sua etnia e ao racismo enraizado na sociedade. Não muito diferente do processo estadunidense, o escravismo no Brasil e a não inserção do negro no meio social após sua liberdade são aspectos que reforçam a presença de pensamentos como o preconceito racial e a superioridade de grupos perante os outros. Desse modo, faz-se necessário uma análise das correntes de ideias que se disseminaram pelo mundo e que levam ao agravamento dessa intolerância e a elaboração de medidas que sejam capazes de desconstruí-las.'' Escrito por Tales Leonardo

LIMITES ENTRE ESTÉTICA E SAÚDE

"Idealizado pela indústria cinematográfica desde meados do anos 50, o padrão de beleza representado por mulheres magras e homens com membros definidos foi encarado como o caminho que levaria o indivíduo à uma vida popular, sociável e feliz. Na atual conjuntura, no Brasil, a busca pelo ''corpo perfeito'' leva cada vez mais jovens e adolescentes a se arriscarem diariamente ao fazer uso de medicamentos e práticas físicas prejudiciais à saúde. Desse modo, é necessário analisar as principais causas que levam ao agravamento desse entrave na sociedade moderna e as possíveis medidas cabíveis que sejam capazes de amenizá-la." Escrito por Tales Leonardo

QUESTÃO DO ÍNDIO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

""Eles não lavram, nem criam''. Nesse breve trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha, marco do Quinhentismo no Brasil, a visão do português sobre o nativo aborda as primeiras impressões sobre o modo de vida dos indígenas na Terra de Vera Cruz. Sendo a primeira mão-de-obra adotada pelos colonos, os aborígenes sofreram com a repressão aos seus costumes e foram vítimas de um processo histórico que os levaram do escambo à escravidão para uma perda de território e de integrantes. Na atual conjuntura, o mesmo trecho da carta serve de exemplo para apresentar a real situação na qual muitas tribos indígenas são submetidas no país, seja pela perda de terras por meio do agronegócio ou a notória negligência a esses povos. Desse modo, faz-se necessário uma análise das causas que levam ao agravamento dessa situação e dos entraves enfrentados pelos nativos que até hoje lutam pelo reconhecimento de seus direitos." Escrito por Tales Leonardo

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
"A história nos mostra como a religião, ou a manifestação desta, se tornou um dos pilares que guiaram a humanidade. Exemplo disso, foi a imposição de uma cultura eurocêntrica na América durante o período da colonização, expandindo o catolicismo pelo mundo; ou mesmo os conflitos religiosos na Europa no final do século XX que resultou na formação da Irlanda e Irlanda do Norte. Não muito diferente, o Brasil que, por longos anos, adotou uma única religião, reprendeu a prática de diferentes atos de fé contrários ao que era oficializado e, na sua atual conjuntura, anos após a laicização do Estado, o país é palco de inúmeras práticas de intolerância religiosa. Desse modo, faz-se necessário averiguar os motivos que alimentam tais atos e a elaboração de medidas capazes de combater essa realidade que persiste no Brasil." Escrito por Tales Leonardo no ENEM 2016

TRÁFICO DE ANIMAIS / BIOPIRATARIA
""Minha terra tem palmeiras/ onde canta o sabiá/ as aves que aqui gorjeiam/ não gorjeiam como lá''. Nesses versos, Gonçalves Dias exalta as belezas da fauna e flora brasileira; símbolos que marcaram a fase indianista do Romantismo no século XIX. Talvez o poeta não imaginaria que a mesma biodiversidade enaltecida no texto seria aquela que, no futuro, viria a sofrer com o tráfico ilegal de animais silvestres. Apesar de estampar as notas da moeda oficial brasileira, boa parte das espécies incorporadas pela Casa da Moeda correm risco de extinção, visto que as dificuldades de fiscalização em áreas florestadas de grande extensão e a impunidade dos contrabandistas frente o comércio ilegal reduzem drasticamente o número de espécimes nativas, fator esse que pode levar a um futuro reconhecimento dessa fauna somente através de registros, como o dinheiro em circulação." Escrito por Tales Leonardo



O que está esperando para começar a fazer a sua própria introdução? Agora ficou fácil! Enem está chegando e você aí colocando séries em dia...

Fonte: Sistema de Ensino Poliedro, Descomplica, material adicional Anglo Viçosa. Todos os direitos reservados.