A primeira reação à Constituição outorgada aconteceu em Pernambuco, já em 1824. Foco previsível de insatisfações devido às atividades revolucionárias em 1817 (Revolução Pernambucana).
A Confederação do Equador (Pernambuco, 1824)
A - A situação em Pernambuco.
- A crise econômica
- A presença de ideais liberais
- A manutenção dos interesses portugueses.
- O Descontentamento com os episódios de 1823/1824
B - O movimento.
- A tomada do poder na província de Pernambuco.
- O alastramento pelo Nordeste: províncias do Ceará, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte.
- A formação de um Governo Provisório: (caráter republicano e federativo (inspirado no modelo dos estados Unidos).
- A violenta repressão.
- Desejo de autonomia regional.
- Movimento liderado pelo Frei Caneca.
A política externa de d. Pedro I.
A - O reconhecimento da independência
- Estados Unidos: a Doutrina Monroe. Tal política visava colocar as jovens nações da América Latina na órbita do capitalismo norte-americana, usando a luta anticolonial como bandeira que mascarava seus reais propósitos econômicos.
- Inglaterra: renovação dos tratados de 1810.
- Portugal: pagamento de uma dívida de 2 milhões de libras para a Inglaterra.
B - A Guerra da Cisplatina
- A luta da Cisplatina pela Independência.
- O apoio argentino: envio de tropas brasileiras para a região.
- A mediação inglesa.
- A independência: República Oriental do Uruguai.
As lutas internas e a abdicação
- A edificação do novo Estado fazia-se em um momento em que toda a atividade econômica brasileira encontrava-se em decadência. O início do século XIX é um período no qual as atividade econômicas que historicamente haviam alavancado a economia colonial encontravam-se enfraquecidas.
- Os gastos desmedidos com a repressão à Confederação do Equador e com a guerra da independência da Cisplatina, bem como os dois milhões de libras que d. Pedro I havia assumido como dívida em troca do reconhecimento da independência brasileira por Portugal, além dos gastos naturais da montagem do aparelho de Estado, todos esses elementos levaram as finanças do Império a uma bancarrota tal que o banco do Brasil teve sua falência em 1829.
- Crescimento da oposição;
- Críticas associavam-no a uma postura absolutista e algumas vezes despótica;
- Denúncias na imprensa (Líbero Badaró) e manifestações públicas;
- A aproximação do imperador com os comerciantes portugueses e formação do "Partido Português";
- A oposição a D. Pedro I se organizou no "Partido Brasileiro"
- O liberalismo volta a ser grande bandeira política no plano internacional. No Brasil, isso teve por efeito deslocar o foco maios das críticas a d. Pedro I para seu autoritarismo. Assim, seus opositores assumem a denominação de Partido Liberal;
- Agravamento da tensão política como o assassinato de Líbero Badaró, seu principal opositor, resultando em manifestações de repúdio ao fato, até mesmo quando o imperador viajou para Ouro Preto.
- A "Noite das Garrafadas". Lita entre "brasileiros" e "portugueses";
- Abdicação de d. Pedro I com o pretexto de assumir o trono português.
Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei mui voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o Senhor d. Pedro de Alcântara.
Carta de d. Pedro I abdicando do trono
Abdicação do trono |
Fonte: Sistema de Ensino Poliedro, Canal das Videoaulas
Nenhum comentário:
Postar um comentário